02/10/2008

Ensaio sobre a cegueira...




Ha tempos venho querendo escrever sobre esse filme que vem me chamando atenção através de suas temáticas e sua fórmula diferente da fórmula holywoodiana de fazer cinema. Diferente até mesmo da forma nacional, que fazem espécies de novelas em forma de filmes. Ainda não tive a oportunidade ver o filme, nem li o livro de José Saramago (autor da obra), mas penso que vale a pena conferir esta obra, pela proposta diferente que nos traz, bem diferente do que muitas vezes estamos acostumados a ver. Segundo alguns críticos não chega a ser um filme de arte, mas também não é um filme puramente comercial, é bem fiel a obra literária, tendo ainda a aprovação de José Saramago. Dirigido pelo notório Fernando Meirelles, o filme vai contar a histórias de pessoas que ficam cegas sem alguma razão aparente, passando a viver em condições desumanas, em virtude dessa epidemia. O filme segue por aí num mundo de guerras sem deixar de lado o caráter abstrato que uma obra literária deve ter. Destaque para a atuação de Julianne Moore, como esposa do médico, sendo a única imune a epidemia. Por fim, por isso e muito mais, creio que vale a pena assistir o filme e pensar na proposta diferente que o filme traz fugindo da mesmice do cinema atualmente, e com a mente aberta para refletir sobre a temática, com a liberdade para viajar nas considerações. Assim que puder, assistirei o filme e postarei aqui!! Abraço

09/09/2008

Falando de eleições

E por falar de eleições, é impressionante a quantidade de candidatos um tanto quanto "curiosos" que se apresentam e querem uma vaga na câmara, principalmente no caso dos vereadores. Hoje, qualquer pessoa preenchendo alguns requisitos, pode se candidatar, e daí começa uma corrida por um lugar ao sol. Eu me pergunto se todas essas pessoas que se candidatam querem realmente fazer algo pela população ou apenas abocanhar um pedaço do bolo do dinheiro público. Essa é uma época de grandes decisões, e por mais que muitos não dêem a devida importância, concordo com a propaganda genial que está veiculando neste ano, que diz: "Quatro anos é muito tempo", por isso escolhamos bem nossos representantes!

Alguns candidatos desse ano:






22/08/2008

Olimpíadas

Época de copa do mundo e de jogos olímpicos é sempre assim: uma enxurrada de programação esportiva, jogos e mais jogos de todas as modalidades, comentaristas, programas especiais, enfim, quase não se tem outra opção a não ser desligar a tv ou acompanhar os jogos olímpicos, pois todos os programas, jornais e etc só falam nisso, o que acaba sendo um tanto desgastante pra quem não é tão fã de esportes assim... o pior é que até na sociedade, seja no trabalho, na faculdade, escolas, em casa e etc, os assuntos parecem centralizar nesse tema.


Não sou contra os jogos olímpicos, ou os esportes, em geral, como bom brasileiro torço para o Brasil, mas é bom ressaltar que nosso país não é só isso, existem vários assuntos que precisam ser tratados, como por exemplo, as eleições que estão aí e decidirá o nosso futuro nos próximos anos, a violência que continua correndo solta, entre outras muitas questões a discutir...
O esporte com certeza é importante dentro da sociedade e tem a sua devida relevância, mas não podemos esquecer dos demais aspectos no qual o nosso país ainda precisa muito crescer!

03/08/2008

Por um futuro melhor

www.internetfmtv.com.br

Todo ano é a mesma coisa! Chega essa época começam as campanhas veículadas pela televisão por um futuro melhor... seja o Criança Esperança da Globo ou o Teleton do SBT, e etc, começam as campanhas para arrecadação de dinheiro para tentar melhorar a condição de vida da criança brasileira. Investem pesado, promovem shows de primeira linha, escalam artistas do mais alto escalão para fazer com que as pessoas se comovam e contribuam para tais campanhas. Não existe nada de errado em tais campanhas, em ajudar o próximo, etc, mas a grande questão é o fato que de certa forma há aí uma inversão de valores, ou seja, tenta-se transferir uma responsabilidade que não é nossa, mas sim do nosso governo em promover tais ações assistenciais para a população. Nós sabemos que temos hoje um governo um tanto defasado, e talvez até omisso no sentido assistencial, mas é importante ressaltar que o grande responsável pela condição de vida seja da criança, do adulto, da população de rua, etc, é o governo, não se pode transferir essa responsabilidade, pois vivemos num sistema capitalista no qual a desigualdade social é gritante onde vemos uma minoria com grande parte dos recursos e a grande maioria lutando para sobreviver seja com um salário mínimo, ou até menos que isso. Sem contar com todo o marketing por trás das campanhas trazendo benefícios às emissoras, que cedem espaço na programação, mas ganham com ações publicitárias e pontos no Ibope. Enfim, torno a ressaltar, não há nada de errado com tais campanhas, mas não é transferindo a responsabilidade social para o povo, através da comoção ou da emoção é que iremos realmente solucionar ou melhorar a condição de vida dos que mais precisam.

www. globo.com

30/07/2008

Profissão Repórter

Dando uma olhada na programação jornalística da TV nesses últimos tempos, pode se constatar poucas coisas realmente atrativas no mundo da televisão, mas dentre todos os programas exibidos nas TVs abertas e pagas, podemos destacar o Profissão Reporter, que com uma linguagem dinâmica, e temas interessantes tem sido uma das melhores opções jornalísticas da atualidade. É uma opção inteligente, e ao mesmo tempo simples, sem grandes alardes, reportagens muito bem feitas, com assuntos do nosso dia a dia. Numa mídia onde o "mundo cão", o entretenimento banal e um jornalismo muitas vezes tendecioso e superficial imperam, esse programa acaba sendo uma boa opção para o mundo da informação.





21/07/2008

UM VIVA A IRREVERÊNCIA



Nesses últimos tempos temos visto uma mídia cada vez mais irreverente, com um tom ácido em suas colocações, dizendo muitas vezes aquilo que pensamos aos nossos artistas, políticos, etc. Um dos atuais representates desse tipo de programa é o CQC (Custe o Que Custar) da Bandeirantes, que com um jornalismo inteligente e humor sagaz vem conquistando cada vez mais telespectadores que estavam órfãos desse tipo de entretenimento, iniciado anos atrás com o Casseta & Planeta que já não apresenta o mesmo fôlego de antes (se perdendo talvez no "Padrão Globo de Qualidade"), e se diferenciando também do Pânico na TV, da Rede TV, que começou bem, numa linha mais escrachada, mas hoje, talvez tenha perdido o equilíbrio, chegando algumas vezes a beirar o desrespeito ao entrevistado.


Em decorrência disso, vemos hoje, um forte apelo popular, e uma carência de pessoas que nos representem nos meios de comunicação. Muitos torceram o nariz para Dercy Gonçalves, mas nessa semana que ela se foi, percebemos o quanto ela representava uma parcela do povo, que quer dizer o que pensa, sem pensar muito nas consequências... ao ler diversas reportagens sobre a vida de Dolores Gonçalves da Costa, mais conhecida como Dercy Gonçalves, observamos que ela retratou a alma do Brasil, que de certa forma diz o que quer, mas vive de maneira um tanto diferente, ou seja, fala mais do que faz, no sentido de realmente "botar a boca no trombone", mas se resguardando em muitos aspectos da vida, pois percebemos que por trás da Dercy desbocada existia uma mulher de certa forma puritana que casou virgem e criou a filha com padrões conservadores, mas que através da arte encontrou uma maneira de dar seu recado. Como ela mesma dizia, palavrão é fome, é miséria, corrupção entre outras mazelas da nossa sociedade.

Então, nessa semana que ela se foi, fica aí um viva pela irreverência, que todos nós precisamos para sobreviver nesse mundo tão caótico e cheio de contradições!!

16/07/2008

Estrelas Cadentes

Nesses últimos dias, um dos assuntos preferidos da mídia em relação ao cinema é a mais nova aventura do homem-morcego, Batman - O Calvaleiro das Trevas, que depois de um discreto sucesso com o antecessor Batman Begins, vem com força total, não pelo herói do filme que tenta salvar o mundo dos criminosos, mas por seu mais intrigante inimigo o Coringa, representado pelo falecido ator Heath Ledger que parece fazer a versão mais instigante do vilão, chegando até mesmo quem sabe superar o consagrado Jack Nicolson, trazendo assim uma aura de curiosidade em cima do filme.



www.cinemacomrapadura.com.br



Mas o que mais me chama atenção nesse caso todo é a morte prematura de Ledger aos 27 anos, por overdose de remédios, que pegou o mundo de surpresa e nos leva a refletir que muitas vezes fama, dinheiro, juventude e sucesso não são suficientes para uma vida com qualidade. Quantas vezes passamos a vida toda correndo atrás da carreira, do sucesso profissional, de riquezas materias e deixamos para trás valores elementares para uma vida mais simples. Não sei se esse foi o caso de Ledger, houve uma suspeita de suicidio, indícios de drogas e depressão, mas nada confirmado até então. Mas é certo que dinheiro não traz nem compra a felicidade.



www.judão.com.br




Basta olhar outros por aí que estão se deteriorando diante das câmeras, como a lenda viva Michael Jackson, que nem todo o sucesso o dinheiro do mundo foram capazes de lhe dar a paz que talvez tanto precisasse. Outro exemplo é a cantora inglesa Amy Winehouse que de escandalo a escândalo, drogas e polêmicas vem se desmanchando perante a mídia. Até brasileiros não escapam disso, como no caso do Ronaldo Fenômeno que luta para se reerguer.


www.wikipedia.org



Parece que realmente existem coisas que o dinheiro não compra e nenhum cartão de crédito pode nos proporcionar. Corramos atrás daquilo que realmente valha a pena!! Fui

14/07/2008

O Poder da Mídia

Observamos hoje em dia o grande poder de influencia que a mídia exerce na vida das pessoas, seja pela TV, pelo rádio, pela mídia impressa, vemos o quão grande poder exerce, sendo capaz de trazer comoção, ditar tendências, inventar moda e tentar direcionar toda uma geração de pessoas a pensarem de determinado modo.




Vemos hoje muitos casos de uma mídia exploratória interessada muito mais em índices de audiência e retorno publicitário do que na informação e na cultura propriamente dita, vemos como exemplo, a grande repercussão e exploração de casos como o da menina Isabela, caso esse que foi explorado a exaustão, sendo deixado de lado logo depois que para de atrair tanto o público.

www.arraialnews.com.br

Outro aspecto negativo nessas reportagens, é o fato dessas atrocidades se tornarem meio que normais em nosso cotidiano, assistimos a tudo isso jantando com a família e tecendo nossos comentários, nossas opiniões, nos tornando muitas vezes uma espécie de juiz com nosso próprio veredito para cada situação e depois esquecemos o assunto, sendo cada vez mais "normal" notícias de bebês abandonados, maus tratos a idosos, pais assassinados, etc.





http://www.lafem.com.br/


Por outro lado temos nossas novelas nos vendendo uma imagem de um "Brasil fantástico", seja pela riqueza das classes altas representadas, ou pelos heróis com ou sem poderes mágicos. Não que seja mau esse tipo de entretenimento, mas é necessário uma leitura mais cuidadosa da dramaturgia, para que não passemos a acreditar nas "realidades" que são veiculadas por nossas novelas.

http://www.tudonahora.com.br/


Falando em realidade, não podemos deixar de comentar sobre nossos reality shows, que de "reality" tem muito pouco, ou quase nada, como por exemplo no Big Brother Brasil, no qual os participantes são escolhidos a dedo, sendo quase todos aspirantes a artistas que acabam vivendo seus próprios contos de Cinderella, como no caso de Grazi Massafera, destoando assim da grande parcela da população brasileira, formada por assalariados, ou desempregados.




www.estadão.com.br



Temos ainda muito o que comentar, sobre nossa programação infantil, de auditório com suas merchandising, cinema, música e teatro, mas teremos tempo de comentar sobre tudo e todos nesse espaço.



www.moviemark.com.br/